As lideranças sindicais da Fetaesc, Fetaep e Fetag-RS, que compõem a Regional Sul, se reuniram na manhã desta quarta-feira (5), virtualmente, com representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) para avaliar o 13º Congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CNTTR) e discutir questões ligadas à Agricultura Familiar. Na ocasião, participaram o vice-presidente da Contag, Alberto Broch; a secretária de Meio Ambiente, Sandra Paula Bonetti; e a secretária de Política Agrícola, Vânia Marques Pinto.
Para o presidente da Fetaesc, José Walter Dresch, o Congresso foi diferente por ter ocorrido, pela primeira vez, virtualmente, porém o resultado foi muito positivo. “Para contribuirmos com a nova diretoria da Contag é importante que as três Federações do Sul discutam sempre em conjunto, trazendo resultados mais eficazes e exercendo o nosso papel de sindicalista, que é fazer proposições que beneficiem os trabalhadores rurais da Região Sul e de todo o país. Quero parabenizar a Contag pela Campanha Sindicato de Portas Abertas, que valoriza e tem o objetivo de trazer o homem, a mulher, as pessoas da terceira idade e os jovens para o debate, resgatando a referência e a história dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais que, infelizmente, perdemos ao longo dos últimos 20 anos”, relembrou Dresch.
Durante o encontro on-line, o vice-presidente da Contag, Alberto Broch, contou um pouco sobre os bastidores e as dificuldades de reunir virtualmente 3 mil pessoas. “Estamos trabalhando com muitos desafios internos e externos, mas temos boas expectativas para a construção de políticas públicas nos próximos anos. A Contag tem posições nacionais, mas precisa respeitar as particularidades e adaptar as ações de acordo com cada região do país”, salientou Alberto Broch.
Segundo o coordenador da Regional Sul, Carlos Joel da Silva, o Congresso ficou devendo um debate aprofundado sobre o rumo das famílias agricultoras nos próximos quatro anos. “A Década da Agricultura Familiar é um bom instrumento para nos ajudar a construir uma unidade para que homens, mulheres, terceira idade e jovens tenham mais espaço. Nós precisamos evoluir e amadurecer para que não haja uma disputa de poder, mas sim uma união para criarmos condições dignas para os trabalhadores rurais”, complementa Joel.
Além da avaliação do 13º Congresso, as lideranças sindicais de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul conversaram sobre possíveis ações para a Década da Agricultura Familiar e atividades conjuntas da Região Sul que contribuam com o fortalecimento do Movimento Sindical e com o desenvolvimento da Agricultura Familiar Brasileira.
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