A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc) recebeu a presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Edilene Steinwandter, para tratar sobre assuntos importantes para a agricultura familiar, em especial sobre as diretrizes do crédito fundiário, a permanência dos jovens no campo e a situação socioeconômica das famílias na agricultura familiar.

Para o presidente da Fetaesc, José Walter Dresch, a reunião foi muito positiva para dar os encaminhamentos necessários para que o agricultor, em breve, possa colher os frutos desse encontro.

“É uma honra para a Fetaesc receber a presidente da Epagri, Edilene, acompanhada de seus técnicos, bem como a Secretaria da Agricultura, sob a figura do diretor de Agricultura Familiar, Hillario Gottselig. É também uma grande oportunidade de ampliar o debate na busca por soluções para os problemas dos nossos trabalhadores rurais. Claro que não vamos resolver tudo imediatamente, mas a manutenção dessa parceria, construída há muitos anos, é importante para que fique cada vez mais fortalecida, beneficiando toda a cadeia produtiva da agricultura familiar, aponta Dresch.

A presidente da Epagri ressaltou a importância desta agenda. “Nós temos a clareza que essa junção de esforços entre a Fetaesc e a Epagri beneficia o mesmo público que é o trabalhador rural. Precisamos somar esses esforços para que a Federação possa trazer para a Epagri diretrizes, alinhamentos, necessidades e gargalos, por exemplo, para que a gente como empresa pública possa atender o agricultor nas suas reais necessidades”, afirma.

Edilene destacou ainda a importância da aproximação dos agricultores junto ao sindicato dos trabalhadores de cada região, como forma de estreitar o diálogo entre os trabalhadores rurais, os sindicatos, a Fetaesc, a Epagri e os governos Estadual e Federal.

Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF)

O Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), agora chamado de Terra Brasil, oferece condições para que os trabalhadores rurais, sem terra ou com pouca terra, possam comprar um imóvel rural por meio de um financiamento.

Os recursos ainda são usados na estruturação da propriedade e do projeto produtivo e na contratação de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). Além da terra, o agricultor pode construir sua casa, preparar o solo, comprar implementos, ter acompanhamento técnico e o que mais for necessário para se desenvolver de forma independente e autônoma.