Entre os dias 9 e 12 de abril, a Fetaesc marcou presença em encontros de Dirigentes Sindicais e lideranças da Agricultura em diversos municípios catarinenses. Os eventos contaram com a presença do Vice-Presidente da Fetaesc, Luiz Sartor, e do Presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcilio Laurindo Drescher.

As reuniões ocorreram em Maravilha, na Microrregião Três Fronteiras, e em Videira, no Vale do Rio do Peixe. Além disso, outras duas microrregiões também foram contempladas com os encontros, em Ituporanga, da Microrregião da Cebola, e Içara, pela Carbonífera.

O objetivo dos encontros era aproximar os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e apresentar o papel da Afubra e sua importância para a Agricultura Familiar de Santa Catarina. De acordo com o Vice-Presidente da Fetaesc, Luiz Sartor, as reuniões também esclareceram dúvidas sobre o cultivo do tabaco em terras catarinenses.

"Sabemos da importância de aproximar os Sindicatos da Afubra para que conheçam o trabalho da entidade e possam levar esse conhecimento aos agricultores de suas regiões", afirma Sartor.

Além disso, as reuniões proporcionaram outro benefício para o Estado. Sartor destaca que a Afubra disponibilizou dados sobre a cultura do tabaco para todos os Sindicatos, por município ou região do Estado, facilitando a comunicação entre líderes sindicais, técnicos e produtores de tabaco.

Para o Presidente da Afubra, Marcilio Laurindo Drescher, a série de reuniões pelo Estado foi extremamente proveitosa. Ele ressalta que, junto com o Vice-Presidente da Fetaesc, foi possível levar informações essenciais para os produtores de fumo catarinenses.

"Os objetivos da Afubra e da Fetaesc foram alcançados ao levar nossos trabalhos, registros e dados até o agricultor. As reuniões foram estrategicamente pensadas para atender as regiões que se caracterizam pela produção de tabaco, proporcionando a troca de experiências entre técnicos, sindicalistas e agricultores", destaca Drescher.

Segundo o Painel do Agro, disponibilizado pela plataforma Observatório do Agro Catarinense, o fumo gerou uma receita de quase R$ 3 bilhões na comercialização do produto em 2022. Estima-se que a área plantada com fumo na safra 2023/2024 seja ligeiramente superior à última safra, com previsão de 86,4 mil hectares. A produção pode ter um aumento de cerca de 2%, conforme a Epagri.