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Estiagem SC: É preciso ir além do assistencialismo emergencial do governo

Foto: Fetaesc/Divulgação

A estiagem é um fenômeno climático cíclico em Santa Catarina, sendo a mais severa desde 2005, e as consequências que assolam os produtores rurais são sentidas por todo o Estado e passam da esfera do campo. De acordo com o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc), José Walter Dresch, esta é uma questão que precisa ir além do assistencialismo emergencial do governo.

“Sabemos que a água é um dos elementos mais importantes para a atividade agrícola e tem sido pauta de diversas reuniões e encontros da Fetaesc ao longo dos anos. Os recursos e auxílios emergenciais do Estado são muito importantes, necessários neste momento, porém ineficazes no contexto geral. Temos que pensar em alternativas e soluções ambientais a longo prazo, com políticas públicas, para estarmos preparados para enfrentar uma falta de água, por exemplo, que está cada vez mais corriqueira e grave”, afirma Dresch.

Na última semana, em Pinhalzinho, na região Oeste, o governador Carlos Moisés apresentou os programas emergenciais do Governo do Estado para mitigar os efeitos da estiagem nas áreas rurais de Santa Catarina. São seis ações, com um aporte total de R$ 42 milhões, sendo R$ 15 milhões provenientes da Assembleia Legislativa (Alesc).

“O trabalhador rural está endividado e o acesso às linhas de créditos serve para remediar em vez do agricultor poder investir em inovações para o desenvolvimento da sua produção. Temos que buscar estratégias e ampliar o debate na busca por ações práticas que envolvam, não só a prefeitura e o produtor, mas todos os poderes do Estado, iniciativa privada e as universidades”, ressalta o presidente da Fetaesc.

Assista ao comentário do presidente da Fetaesc: https://abre.ai/bStA

Publicado em: 10/12/2020 Por: Fetaesc
Tags: estiagem, fetaesc, santa catarina, josé walter dresch, agricultura, agricultura familiar, alesc.
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