A Superintendência do Banco do Brasil apresentou, na última sexta-feira (10), o Plano Safra 2020/2021 exclusivamente para a diretoria da Fetaesc e para os sindicatos filiados à Federação. A reunião virtual contou com a participação de diversas lideranças sindicais de Santa Catarina.

Durante o encontro on-line, além da apresentação do Plano Safra 2020/2021, o Banco do Brasil abordou a aplicação do Crédito Rural pela instituição, crédito emergencial, prorrogação de Operações Agro e outros temas relacionados ao agronegócio.

O presidente da Fetaesc, José Walter Dresch, avalia positivamente o Plano Safra. “Nós reconhecemos todo o esforço da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em fazer as negociações com a área econômica do Governo Federal. O volume de R$ 33 bilhões é aceitável, mas faltou o reconhecimento da importância econômica e social da Agricultura Familiar para diminuir os juros, chegando, no máximo, em 2%”, salienta.

Dresch lamenta por não existir um Plano Safra com políticas específicas para a Agricultura Familiar. “Nós esperávamos outro gesto do Governo Federal. Quando a inflação era entre 13% e 17%, nós pagávamos juros de 2% a 3%. Atualmente, a inflação está significativamente mais baixa e nós temos de pagar juros de 2% a 4%, em custeios e investimentos”, explica o presidente da Fetaesc.

Na ocasião, a diretoria agradeceu a sólida parceria entre a Fetaesc e o Banco do Brasil, que já existe há anos, e ressaltou que a instituição financeira exerce um papel importantíssimo na vida das pessoas que vivem no campo. Além do Plano Safra, serão necessários recursos para amenizar os prejuízos e danos causados pelo ciclone que atingiu o Estado de Santa Catarina no último dia 30.