Foto:Wesley Amaral/Câmara dos Deputados
Enquanto a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc) trabalha incansavelmente, há 54 anos, para garantir direitos, condições dignas de trabalho e qualidade de vida aos trabalhadores rurais do estado, a bancada parlamentar catarinense vota contra projetos de lei que beneficiam a classe trabalhadora rural.
O Ruralômetro 2022, ferramenta desenvolvida pela Repórter Brasil para consultar a atuação e a votação dos deputados federais, aponta que a maioria de Santa Catarina vota contra projetos de lei ligados ao meio ambiente, pessoas indígenas e trabalhadores rurais.
A plataforma digital identifica os votos negativos e positivos e, ainda, mede a “febre ruralista”, trazendo à tona a realidade e o compromisso da Camara dos Deputados com as causas ambientais e trabalhistas.
Segundo o Ruralômetro, os parlamentares apresentaram projetos de lei e votaram mudanças legislativas que prejudicam a fiscalização ambiental, favorecem atividades econômicas predatórias, precarizam a legislação trabalhista, dificultam o acesso a benefícios sociais e travam a reforma agrária, entre outros retrocessos apontados por organizações socioambientais.
A maioria dos projetos que defendem o meio ambiente e as pessoas que trabalham e vivem no campo não têm sido aprovados pela bancada catarinense, o que é lamentável para o setor produtivo e para a agricultura familiar, responsável por 70% dos alimentos que chegam às mesas da população todos os dias.
O Ruralômetro 2022 aponta que a bancada catarinense está “ardendo em febre” e 93% dos deputados votam contra projetos de lei favoráveis aos trabalhadores rurais. A pesquisa identifica ainda que uma deputada federal de SC está entre os 10 deputados com pior atuação para o meio ambiente e os povos do campo. Quanto mais alta a temperatura, maior a febre ruralista.
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