Representando a Fetaesc, a Comissão Estadual de Jovens participa do 1º Seminário Regional sobre Juventude e Sucessão Rural, promovido pela Contag, nos os dias 25, 26 e 27 de setembro, em Canela, no Rio Grande do Sul.
O encontro reúne jovens, dirigentes sindicais, diretores e presidentes de Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e das Federações do Sul e Centro-Oeste para juntos planejarem e construírem o 4º Festival Nacional da Juventude Rural, que ocorrerá em abril de 2020, em Brasília.
A secretária de Jovens da Contag, Mônica Buffon, ressalta que a expectativa deste primeiro encontro é muita grande devido à resistência e aos desafios que o Movimento Sindical enfrenta diante do atual cenário político. “O primeiro já está sendo exatamente como pensamos, a participação dos jovens está muito boa e eles estão trazendo seus anseios e ideias de organização. Tenho certeza que vamos sair daqui com bons encaminhamentos para o Festival Nacional, onde nós jovens vamos mostrar a nossa resistência, potencial e protagonismo”, complementa Mônica Buffon.
Durante o Seminário, os Estados estão compartilhando experiências de sucesso da Agricultura Familiar. De Santa Catarina, por exemplo, foi compartilhada a experiência da Família Pagliari, que Ponte Serrada, que investiu em gado de leite com o benefício do Crédito Fundiário. Uma das filhas do casal, Gessica Pagliari, participou do curso Jovem Empreendedor da Epagri e, juntos, criaram um projeto de produção de queijo, que atualmente é a fonte de renda da família agricultora. Gessica é membro da Comissão de Jovens da Fetaesc e está participando do evento, em Canela.
O coordenador de Jovens da Fetaesc, Adriano Gelsleuchter, salienta que a Comissão de Santa Catarina, representada por nove jovens, está discutindo em conjunto a pauta com as reivindicações da juventude rural de Santa Catarina que serão levadas ao Festival em 2020. “Entre as reivindicações estão políticas públicas que contribuam com a qualidade de vida da juventude rural e que incentivem a permanência no campo e deem continuidade às produções agrícolas da família agricultora, promovendo a sucessão rural”, finaliza Adriano Gelsleuchter.
Matéria: Viviana Ramos/Fetaesc