O 13º encontro das Rodadas Microrregionais, promovidas pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc), ocorre nesta terça-feira (23) e quarta-feira (24) em Campos Novos, na Microrregião Planalto Sul, que é composta por 10 municípios e seis sindicatos: Brunópolis; Campos Novos (Vargem); Celso Ramos; Curitibanos (Frei Rogério/ Ponte Alta do Norte/São Cristóvão do Sul); Monte Carlo e Santa Cecília.
Com o tema “O futuro do Movimento Sindical está em nossas mãos. Desafios e estratégias de atuação junto às bases”, as Rodadas Microrregionais têm o objetivo de avaliar e construir, junto com a base, ações que fortaleçam o Movimento Sindical, articulando as lutas contra as propostas que enfraquecem a categoria e reduzem os direitos já conquistados para a Agricultura Familiar do Estado.
Os 19 dirigentes sindicais, diretores e representantes da Microrregião estão participando de diversas atividades, dinâmicas motivacionais, trabalhos em grupo e discussões sobre o futuro do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e da Agricultura Familiar de Santa Catarina.
As atividades são ministradas pelo engenheiro agrônomo Nestor Luiz Breda, que tem a missão de fazer com que os dirigentes reflitam sobre o atual cenário e busquem soluções para as dificuldades e mudanças que estão ocorrendo de forma acelerada, preocupando toda a sociedade brasileira.
Preocupada com o futuro das 164 mil famílias agricultoras de Santa Catarina, responsáveis por 70% dos alimentos que chegam à mesa da população todos os dias, a Fetaesc percorrerá as 17 microrregiões do Estado para ouvir os dirigentes sindicais e construir novas ações e estratégias que fortaleçam o Movimento Sindical.
O presidente da Fetaesc, José Walter Dresch, avalia positivamente os primeiros encontros pela participação e envolvimento dos dirigentes sindicais nas Rodadas Microrregionais. “Assim que encerrarmos o roteiro, quatro representantes de cada Microrregião vão se reunir na sede da Fetaesc para tirarmos juntos encaminhamentos importantes para o Movimento Sindical e construirmos propostas baseadas nas demandas e particularidades de cada região do nosso Estado, nos posicionando em relação às políticas públicas e direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais conquistados ao logo dos últimos 50 anos”, ressalta Dresch.
Matéria: Viviana Ramos/Fetaesc