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Mulheres agricultoras se preparam para a Marcha das Margaridas em Brasília
A Comissão de Mulheres se reuniu nesta quinta-feira (7), na sede da Fetaesc, em São José

 

Coordenadoras de Mulheres das Microrregiões, agricultoras e lideranças dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Santa Catarina se reuniram nesta quinta-feira (7), na sede da Fetaesc, em São José, para discutir as atividades da Marcha das Margaridas, que ocorrerá nos dias 13 e 14 de agosto, em Brasília.

O encontro das mulheres catarinenses iniciou com uma dinâmica onde as participantes trocaram caixinhas de presentes sem saber o que havia dentro. Todas elas receberam o kit da felicidade com objetos indispensáveis para uma vida verdadeiramente feliz.

Durante o encontro, as mulheres discutiram as estratégias e ações para as mobilizações que serão realizadas, antes da Marcha, em municípios e microrregiões de Santa Catarina, para discutir os 10 eixos políticos da Marcha de 2019.

Todos os estados brasileiros estão mobilizados e comprometidos para unir forças e lutar pelos direitos das mulheres e trabalhadoras. Uma das iniciativas que já está ocorrendo é a venda de rifa para custear as despesas o evento.

O lema da 6ª edição da Marcha das Margaridas é por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência. Durante os dois dias de evento, as mulheres agricultoras e trabalhadoras rurais vão ocupar Brasília pela agroecologia, conservação do meio ambiente e valorização dos modos de vida reproduzidos no campo, na floresta e nas águas.

A ocupação tem o objetivo de lutar por democracia e soberania popular, com justiça social e em defesa dos territórios para construir uma sociedade livre de violência de gênero e racial, por um país sem homofobia e sem intolerância religiosa. 

Segundo a coordenadora de Mulheres da Fetaesc, Agnes Weiwanko, os encontros que antecedem a Marcha das Margaridas são importantíssimos para integrar ainda mais as mulheres na luta. “Estamos fazendo debates sobre as nossas realidades, propondo e construindo estratégias que transformem o país”, explicou Agnes.

A coordenadora Estadual de Mulheres, que também é agricultora, ressaltou ainda que, embora as mulheres tenham conseguido ocupar espaços e avançado bastante em políticas públicas, o movimento de mulheres precisa estar cada vez mais organizado porque os nossos direitos conquistados estão ameaçados.  

Não à violência contra mulher

O Brasil é o 5º país mais violento do mundo, onde 13 mulheres são assassinadas por dia. Santa Catarina também está entre os estados brasileiros mais violentos com registros de mulheres que sofrem agressões físicas diariamente.


Matéria: Viviana Ramos/Fetaesc

Publicado em: 07/02/2019 Por:
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