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Preço do tabaco para a safra 2018/2019 segue indefinido no Sul
A primeira rodada de negociação do preço do fumo ocorreu na sede da Fetaesc, em São José
Na primeira rodada de negociação do preço do tabaco para a safra 2018/2019, que ocorreu na última quarta-feira (5) e quinta-feira (6), na sede da Fetaesc, em São José, não houve acordo e assinatura do protocolo. Uma nova rodada de negociações foi marcada para os dias 16 e 17 de janeiro, na sede da FETAG-RS, em Porto Alegre, para tentar fechar o percentual de reajuste no preço para a safra 2018/2019.
Segundo a Comissão de Representação dos Produtores de Tabaco, o acordo não ocorreu devido à tabela de preço e por falta de valorização da mão de obra por parte das fumageiras. A diferença do custo de produção elaborado pelas empresas comparado ao das entidades representativas dos fumicultores ainda está muito distante.
O encontro reuniu representantes da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), das Federações de Agricultura dos Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul (Faesc, Faep e Farsul) e das Federações dos Trabalhadores Rurais também dos três Estados (Fetaesc, Fetaep e Fetag).
O representante da Faesc na Câmara Setorial do Tabaco e presidente do Sindicato Rural de Irineópolis Francisco Eraldo Konkol, comentou o descontentamento da classe representativa com o resultado. "Das seis empresas, apenas uma não nos apresentou proposta de preço, mas mesmo assim as que apresentaram não atingiram o esperado pela categoria. Nós, enquanto representantes dos produtores rurais, vamos lutar por um preço justo e de acordo coma realidade dos custos de produção. Nosso papel é defender os direitos da nossa classe e fazer cumprir com as regras de Lei de Integração", salientou.
Segundo Konkol, o levantamento dos custos de produção feito pelas empresas está abaixo da realidade vivenciada nas propriedades rurais. "A expectativa é de que na próxima reunião, na segunda quinzena de janeiro, possamos encontrar um preço justo e condizente. Nossa luta em favor dos produtores rurais não vai cessar. Queremos que o percentual de reajuste (lucratividade do produtor) seja o mesmo para todas as empresas", ressaltou, dizendo que os valores propostos não podem ser divulgados em decorrência de acordo de sigilo entre as partes envolvidas.
O presidente da Afubra, Benício Albano Werner, reforçou as informações sobre as especificações do tipo de tabaco que o mercado comprador exige. "Os compradores querem um tabaco maduro, da cor mais alaranjada. Alertamos os produtores para adequar o seu plantio e cura da planta à essa exigência para garantir uma melhor qualidade e preço", afirmou.
Segundo a Comissão de Representação dos Produtores de Tabaco, o acordo não ocorreu devido à tabela de preço e por falta de valorização da mão de obra por parte das fumageiras. A diferença do custo de produção elaborado pelas empresas comparado ao das entidades representativas dos fumicultores ainda está muito distante.
O encontro reuniu representantes da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), das Federações de Agricultura dos Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul (Faesc, Faep e Farsul) e das Federações dos Trabalhadores Rurais também dos três Estados (Fetaesc, Fetaep e Fetag).
O representante da Faesc na Câmara Setorial do Tabaco e presidente do Sindicato Rural de Irineópolis Francisco Eraldo Konkol, comentou o descontentamento da classe representativa com o resultado. "Das seis empresas, apenas uma não nos apresentou proposta de preço, mas mesmo assim as que apresentaram não atingiram o esperado pela categoria. Nós, enquanto representantes dos produtores rurais, vamos lutar por um preço justo e de acordo coma realidade dos custos de produção. Nosso papel é defender os direitos da nossa classe e fazer cumprir com as regras de Lei de Integração", salientou.
Segundo Konkol, o levantamento dos custos de produção feito pelas empresas está abaixo da realidade vivenciada nas propriedades rurais. "A expectativa é de que na próxima reunião, na segunda quinzena de janeiro, possamos encontrar um preço justo e condizente. Nossa luta em favor dos produtores rurais não vai cessar. Queremos que o percentual de reajuste (lucratividade do produtor) seja o mesmo para todas as empresas", ressaltou, dizendo que os valores propostos não podem ser divulgados em decorrência de acordo de sigilo entre as partes envolvidas.
O presidente da Afubra, Benício Albano Werner, reforçou as informações sobre as especificações do tipo de tabaco que o mercado comprador exige. "Os compradores querem um tabaco maduro, da cor mais alaranjada. Alertamos os produtores para adequar o seu plantio e cura da planta à essa exigência para garantir uma melhor qualidade e preço", afirmou.
Publicado em: 11/12/2018 Por:
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