A agricultura de Santa Catarina receberá R$ 2,6 milhões por intermédio da Fetaesc no próximo mês de julho. O deputado federal Osvaldo Mafra trouxe a notícia pessoalmente na manhã desta quinta-feira (21) ao presidente da Federação, Walter Dresch, que oficializou o pedido em nome dos trabalhadores e trabalhadoras rurais catarinenses.

Em apenas dois meses atuando como deputado federal, o suplente Osvaldo Mafra entregará o recurso, da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em 17 tratores, implementos e infraestrutura para diversas regiões do Estado. A entrega será na sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc), em São José.

Segundo o deputado federal Osvaldo Mafra, os equipamentos são para proporcionar mais qualidade para a agricultura familiar. “Temos um compromisso com a Fetaesc. “Estamos elaborando o Código da Agricultura Familiar com as regras de infraestrutura, instalações de moradias, produção e comercialização para levar à Câmara Federal”, explicou o deputado Mafra.

O parlamentar ressaltou ainda que o objetivo é proporcionar qualidade de vida aos agricultores para que eles queiram permanecer no campo. “Que as pessoas do campo tenham internet, energia elétrica de qualidade e uma vida digna”, complementou Osvaldo Mafra.

O presidente da Fetaesc, Walter Dresch, destacou a importância de parcerias que visam a valorização da categoria e o comprometimento do parlamentar com a agricultura familiar. “Nós entendemos que a Fetaesc precisa de alguém que defenda as políticas para o pequeno agricultor. A iniciativa do deputado demonstrou que ele conhece as necessidades do meio rural e que pode ser feito muito mais pelas pessoas que vivem no campo”, salientou Walter Dresch.

Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Miguel do Oeste, Joel de Moura, lembrou que é preciso modernizar a agricultura familiar de uma forma que o agricultor não se sinta escravo. “Atualmente, os agricultores trabalham 16 horas por dia, não tem fim de semana, feriado e férias, por isso temos que ter representantes que defendam políticas públicas e modernização com preço de garantia para que eles saibam quanto vão receber no fim do mês”, afirmou Joel de Moura.