A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc) entende a paralisação dos caminhoneiros e considera justa a reivindicação contra o aumento no valor do diesel, mas ressalta a preocupação com os impactos no setor primário, que é responsável pela criação de animais e produção de alimentos, que chegam às mesas dos brasileiros todos os dias.

A insatisfação da categoria de caminhoneiros é reflexo do descaso da gestão pública administrativa do Estado e dos governos eleitos que não cumprem com seus compromissos assumidos durante a campanha eleitoral.

Outro fator importante que induz com a reivindicação é a política de repasse de preço do combustível.  A categoria pede isenção de impostos para o diesel, implantação de uma política de redução dos impostos sobre os combustíveis e também o controle do aumento.

A Federação destaca ainda que os trabalhadores não devem ser os responsáveis por recuperar o caixa da Petrobrás, que aumentou sucessivamente o valor dos combustíveis. Foram 11 reajustes em 17 dias.

Sendo assim, a Fetaesc solicita ao Governo Estadual e Federal e ao movimento grevista que iniciem diálogos, o mais rápido possível, para buscar entendimento e normalizar as atividades interrompidas, prevenindo que as produções agrícolas e demais setores importantes sejam afetados.

A Federação Catarinense se coloca à disposição, visando atender aos anseios da agricultura familiar.